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Nova ETAR DO ESTE

22, Jul 21 | Novidades

A AGERE acaba de lançar o concurso público internacional para a construção da ETAR do Este, no valor de 30 Milhões de euros. Um investimento prioritário para a AGERE e para o Município de Braga que terá elevados benefícios ambientais e de saúde pública.

O investimento visa reforçar o Sistema de Tratamento de Águas Residuais do Concelho de Braga com a construção da nova ETAR do Este, que drenará para uma outra bacia, a bacia hidrográfica do rio Ave, e terá capacidade de tratamento dos efluentes de cerca de 200.000 habitantes equivalentes. A medida vai assim eliminar as atuais descargas indevidas, constituindo em conjunto com a ETAR de Frossos, a garantia de capacidade de tratamento e de descarga necessárias para o cumprimento da Diretiva Águas Residuais Urbanas no respetivo Sistema.

De referir que a ETAR de Frossos atingiu já o seu horizonte de projeto, quer ao nível de caudais como de cargas poluentes, tendo-se inclusive superado, em determinados períodos, as condições de dimensionamento.

Apesar dos elevados investimentos de ampliação e reabilitação realizados na ETAR de Frossos ao longo dos últimos sete anos (3 milhões de euros), esta apresenta, nas atuais condições de afluência, sérias limitações operacionais.

A construção da nova ETAR vai criar capacidade incremental de tratamento de águas residuais no Município de Braga, para além do contributo para a melhoria da qualidade das massas de água, e incentivará o esforço de aumento da taxa de adesão à rede de saneamento.

Na solução preconizada, a ETAR do Este será equipada com tratamento secundário para remoção de carga de carbono presente no efluente, detendo ainda a capacidade de oxigenação necessária à ocorrência dos processos de nitrificação e de desnitrificação. Em acréscimo, será ainda dotada de desinfeção, garantido um tratamento mais avançado que o secundário.

A construção desta ETAR pressupõe a instalação de uma câmara repartidora de caudais que permitirá a divisão hidráulica, que introduzirá flexibilidade no sistema de drenagem e tratamento, e ainda a construção de um emissário de DN1000 com cerca de 3,7 km.

A implementação deste plano de ação configura uma estratégia de curto prazo com impacto a médio/longo prazo, sem a qual a AGERE teria dificuldades em responder à sua missão principal, colocando em risco a segurança, a qualidade das massas de água, e incumprindo com os objetivos de sustentabilidade que lhe são inerentes.

A nova ETAR permitirá solucionar todos os problemas mencionados, tendo como principais vantagens:

• Aumento da resiliência do principal sistema de saneamento do Município de Braga;

• Aumento da capacidade de drenagem e tratamento de efluentes, permitindo acomodar o expectável aumento da taxa de adesão à rede pública de saneamento, o crescimento populacional e a retoma económica do setor transformador;

• Resolução de debilidades presentes que dificultam a proteção de valores ambientais e conservação da biodiversidade;

• Divisão dos efluentes atualmente encaminhados para a ETAR de Frossos por 2 bacias hidrográficas distintas (Rio Cávado e Rio Ave);

• Criação de condições para minimização do risco de operação do sistema, com a introdução da possibilidade de gestão do caudal encaminhado para a ETAR de Frossos;

• Redução do risco de operação do aqueduto designado de “Túnel”, infraestrutura antiga, cuja função original foi adaptada e que é utilizada para drenagem de uma percentagem significativa dos esgotos tratados na ETAR de Frossos;

• Redução do volume de efluente descarregado em zona sensível;

• Redução da pressão ambiental exercida no rio Torto/ribeira de Panóias, curso de água com reduzido caudal estival, onde são descarregados os efluentes da ETAR de Frossos;

• Prevenção do risco e adaptação a fenómenos decorrentes de alterações climáticas, que poderão incluir cheias/inundações e a intensificação de picos de precipitação;

• Gestão/monitorização das afluências indevidas aos sistemas, através da constituição de novas zonas de medição e controlo;

• Promoção de eficiência na utilização dos recursos, pela introdução de tecnologias de tratamento mais evoluídas e que permitam ganhos ao nível do consumo de água e energia elétrica.;

• Aumento do potencial de reutilização de águas residuais tratadas.